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| Essa é a Ana, aluna do Salão do Encontro, com a mãe Dita |
Estima-se que existam no Brasil 300 mil pessoas com Síndrome de Down, de acordo com o Censo 2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para garantir os direitos e mobilizar a sociedade em defesa da causa, a Associação Internacional Down Syndrome International escolheu o dia 21 de março para comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down, em alusão ao cromossomo extra ligado ao par 21.
No Salão do Encontro, instituição sem fins lucrativos situada em Betim (MG), convivo no meu trabalho com crianças, jovens e adultos com deficiência. Uma delas é a Ana, aluna do projeto social desde os quatro meses de vida. Na foto, ela está com a mãe que é funcionária no projeto social, a Conceição Silva, conhecida como Dita. A Ana está com 10 anos, é uma criança esperta, brincalhona, sempre me convida para o aniversário dela de 15 anos. A Ana é uma menina feliz porque possui todo o apoio familiar e está inserida na comunidade onde vive. “A Ana não é tratada diferente por ter Síndrome de Down. No Salão do Encontro incentivam a inclusão social dela e valorizam a capacidade que a Ana tem”, destacou a mãe.
É importante esclarecer que a Síndrome de Down não é uma doença e sim uma alteração genética. Na célula normal humana existem 46 cromossomos, o embrião com a síndrome possui 47 cromossomos. O dia dedicado às pessoas com Síndrome de Down é importante para que possamos refletir e colocar em prática ações e programas que valorizem a inclusão e o desenvolvimento delas. Ao receberem amor, afeto, apoio e oportunidades, muitas pessoas com a síndrome são exemplo de vida, de dedicação e capacidade nos estudos, no trabalho, nas artes, no esporte e na teledramaturgia.
Algumas instituições que defendem os direitos das pessoas com Síndrome de Down, que articulam e promovem ações de inclusão:
v Fundação Síndrome de Down: www.fsdown.org.br
v Federação Nacional das Apaes (Apae Brasil): www.apaebrasil.org.br
v Centro Especializado Nossa Senhora D’Assumpção: www.censabetim.com.br
Também tenho duas lindas que me ensinam muito todos os dias! Conviver com alunos com síndrome, não só a Síndrome de Down, mais outras muitas que a ciência tem nos apresentado, é uma dádiva para a equipe de docentes e para os alunos. Os colegas ficam mais amáveis, convivem com a diferença e aprendem a respeitar, ajudar, compartilhar. A inclusão ensina! Tiro o chapéu para as famílias!
ResponderExcluirCarla, parabéns para a sua escola que está preparada para receber alunos especiais. É este o caminho certo, de promover a inclusão e a socialização delas.
ResponderExcluirMais uma vez parabéns pelo seu blog e ao Salão do Encontro por seus projetos sociais, que espero sejam uma inspiração para várias instituições brasileiras! Keep on with the Good Work!!!
ResponderExcluirAlisson, obrigada pelo apoio de sempre. Espero você e sua mãe para uma visita ao Salão do Encontro. É verdade, a ONG é um projeto social exemplo e a instituição está aberta para repassar o conhecimento e a ideologia.
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