Fotos da divulgação da revista em quadrinhos da Quinta do Bem, no Hospital da Baleia. O evento aconteceu no dia 13 de agosto, Distribui gratuitamente para os pacientes da instituição e seus acompanhantes a revistinha, os exemplares da HQ. Intitulada “A Liga da Quinta do Bem”, a história em quadrinhos conta como surgiu a campanha e sobre a luta do meu irmão e da minha prima contra a leucemia, tipo de câncer maligno que afeta a produção dos glóbulos brancos (leucócitos). A revistinha é a primeira publicação de Minas Gerais que transforma a história real de luta contra a leucemia em HQ.
A Quinta do Bem visa incentivar o cadastro de medula óssea no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), aumentando as chances de salvar vidas. A ideia da campanha é mulheres usando lenço na cabeça, homens fita vermelha no braço nas quintas-feiras. Para divulgar a ação as pessoas postam as fotos de apoio nas redes sociais e podem enviar também para a página da jornalista no Facebook: Comunique Bem.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram diagnosticados cerca de 11 mil novos casos da doença, sendo 6 mil em homens e 5 mil em mulheres, em 2014.
O cadastro para doação de medula óssea é feito nos hemocentros. No Estado, os interessados devem procurar as unidades da Fundação Hemominas, levando um documento com foto.
História de Flávia:
A jornalista Flávia Freitas é de Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em 1999, seu irmão mais velho, Anderson, aos 18 anos, foi diagnosticado com leucemia e veio a falecer por complicações da doença. Em 2011, Flávia recebeu a notícia que sua prima, Ana Paula, também estava com a doença. Para se curar, Ana teria de receber o transplante de medula óssea, doado por alguém compatível. A jornalista, então, criou a campanha Quinta do Bem para incentivar as pessoas a se cadastrarem no Redome. A prima da jornalista encontrou um doador compatível, realizou o transplante, mas faleceu após uma rejeição. Flávia, desde então, não parou de lutar e hoje, por meio da sua campanha, consegue atingir e mobilizar muitas pessoas para que elas se cadastrem e salvem.
Créditos fotos: Hospital da Baleia
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