Índice de mortalidade infantil aponta queda em Betim

Aleitamento materno contribuiu para o índice parcial de queda da mortalidade infantil em Betim. Crédito: Janice Drumond

O índice parcial de mortalidade infantil consolidado pela Secretaria Municipal de Saúde até a primeira semana deste mês aponta que Betim registrou em 2010 apenas um dígito no coeficiente de mortes de crianças menores de um ano por mil nascidos vivos, que ficou em 8,76.

Com os indicadores parciais, Betim entra para a lista de cidades com índices próximos aos de países desenvolvidos, atendendo os parâmetros satisfatórios preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera aceitável a mortalidade infantil quando o índice é menor que 10. O fechamento oficial do Sistema de Informação de Mortalidade (Sim), divulgado pelo Ministério da Saúde, está previsto para o final deste mês.

“O acompanhamento que vem sendo feito nos dois primeiros anos de vida da criança, com foco na promoção e prevenção à saúde têm sido importantes para alcançarmos este índice parcial”, explicou a referência técnica da Saúde da Criança e presidente do Comitê Municipal de Prevenção do Óbito Fetal e Infantil, Simone Araújo Silva.

         A queda da mortalidade infantil em Betim se deve à melhoria da assistência prestada à mãe e ao bebê, dentre eles o atendimento à gestante nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) durante todo o pré-natal, os programas de humanização do parto na maternidade do Hospital Público Regional e na Maternidade Pública Regional, o incentivo ao aleitamento materno que tem início nas maternidades públicas municipais contempladas com o título Hospital Amigo da Criança, as ações do Banco de Leite, o projeto “A Caminho de Casa” em que os profissionais da atenção básica acompanham os bebês nos primeiros 30 dias de vida, a aplicação das vacinas BCG e Hepatite B nos recém-nascidos ainda nas maternidades públicas, o programa Mãe-Canguru voltado para o desenvolvimento do prematuro e das crianças de baixo peso, o acompanhamento da equipe das UBS que estabelece o vínculo com a família e orienta sobre a importância de manter o calendário vacinal da criança em dia.